Tragédia em Parnaíba: Para não ser assassinado, empresário de turismo tentou fugir, mas foi alvejado pelas costas
A Polícia Militar de Parnaíba apurou que o proprietário da agência de viagens Morais Brito, Edílson Morais Brito, 53 anos, entrou em seu empresa e após uma discussão violenta efetuou disparos com um revólver calibre 38, contra Mateus Portela, que era filho do proprietário da agência Clip Turismo, Janílson Veras. No primeiro momento briga, Mateus Portela foi atingido com uma bala no braço esquerdo e na mão esquerda, que atingiu os seus dedos, quando ele tentava se defender. Foi quando Mateus Portela tentou fugir e sobreviver, mas foi atingido nas costas com dois tiros, sendo que um dos tiros atingiu o fígado e um outro a veia do coração. Mateus Portela foi assassinado com cinco tiros. A mulher de Edílson Morais, a empresária Maria do Socorro Morais, de 47 anos, tentou intervir, mas para separar a briga e foi baleada no lado direito do pescoço e no lado direito do tórax. Maria do Socorro morreu no local dentro da agência de turismo. Mateus Portela foi levado para o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA); enquanto Morais Brito se escondeu no banheiro do restaurante Novo Rios e foi localizado por policiais da Força Tática. Morais Brito estava com a arma na cabeça e apesar de um policial, que era seu amigo, ter insistido para que desistisse, atirou contra sua nuca. Poucos minutos após chegar no HEDA, levado pelo Corpo de Bombeiros, Morais Brito morreu. Mateus Portela teve três paradas cardiorrespiratórias e acabou morrendo, ao não resistir a uma cirurgia por causa de uma veia rompida do coração. Ele seria transferido para um hospital de Teresina. A delegada Maria de Jesus e o delegado Arthur Leal foram até o local do crime, no Porto das Barcas, nas margens do rio Parnaíba e um ponto turístico da cidade e informaram que os três corpos foram periciados e uma bala foi encontrado no corpo de Mateus Portela. Segundo eles, a primeira linha de investigação da polícia são os dessentimentos dos empresários por conta de seus negócios. Segundo a polícia, há informações de que Edílson Morais e Janílson Veras tiveram uma discussão anteriormente. Durante o crime, Morais Brito disparou dez tiros. O delegado Artur Barros Leal, informou agora pouco que a vítima Maria do Socorro foi alvejada duas vezes. Os tiros atingiram o peito e pescoço. O delegado disse ainda que não descarta a possibilidade do crime ter sido motivado por paixão, ou seja, crime passional.
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