Anônimo |
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Suspeito nunca admitiu ter participado do plano criminoso. Vítima foi baleada e queimada viva
O homem acusado de ter participado do assassinato do estudante Fábio Acioli, em 11 de agosto de 2009, morreu na madrugada da terça-feira, 20, vítima de acidente vascular cerebral (AVC).
O servidor público Rafael Cícero de França, 51, segundo familiares, desde a sua prisão, apresentava um quadro severo de depressão.
Rafael foi apontado pela polícia alagoana como o mentor do plano que atraiu a vítima até uma área deserta da Praia de Cruz das Almas, onde Fábio Acioli foi levado à força até um canavial na região do complexo Benedito Bentes, onde foi alvejado a tiros e queimado vivo.
O jovem foi localizado por populares e socorrido até um hospital particular em Maceió, de onde foi transferido para outro hospital, em Recife (PE), onde acabou falecendo.
Na fase do inquérito do policial, que foi conduzido por delegadas da cúpula da Polícia Civil, apenas a identidade dos supostos autores materiais do crime foi divulgada. O mandante do crime, apontado por muitos como uma pessoa ‘poderosa’, jamais foi conhecido.
Rafael foi descoberto após ir até o Hospital Geral do Estado (HGE) apresentando alguns ferimentos e alegando que tinha sido vítima de um suposto assalto na orla de Maceió. Sua versão chamou mais a atenção devido ele ter chegado ao hospital e ter alterado seu nome. O servidor morreu alegando inocência.
Em abril deste ano outro homem apontado pela polícia como um dos matadores de Fábio Acioli foi preso. Wanderley do Nascimento Ferreira, 55, o “Paulista”, foi localizado no Estado de São Paulo.
Wanderley foi um dos 20 presos que fugiram do Presidio Cirydião Durval, em Maceió, em novembro de 2011, após ter feito um buraco na parede da cela e planejado a fuga com outros reeducandos. Ele junto com os demais detentos roubaram um carro e, somente no porta-malas, fugiram seis do sistema prisional alagoano.
Além de “Paulista”, outro acusado de ter matado o estudante, Carlos Eduardo Souza, também foi preso à época.
No último mês de abril o promotor do caso, José Antônio Malta Marques chegou a falar que os mandantes do crime poderiam ser identificados após algumas oitivas que seriam realizadas com os empresários Márcio Raposo, a mulher dele Teresa Raposo, além de Márcio Nutels e Vânia Nutels. Todos foram ouvidos pelo juiz Maurício Brêda, substituto da 9ª Vara Criminal da Capital.
O ex-garçom do restaurante Beto´s Bar, localizado na orla de Maceió, Marcos Aurélio Fernandes Souza, que teria presenciado o sequestro de Fábio Acioli, no momento – segundo ele – que a vítima estava na companhia de Cícero Rafael foi incluído no Programa de Proteção a Testemunhas (Provita). O garçom, em seus depoimentos, sempre falava que tinha medo de morrer porque estava denunciando pessoas “poderosas”.
Questionado se o empresário teria sido citado no inquérito que apura o crime, Marques lembrou que não é a primeira vez que Raposo é convocado para depor. Mas, segundo o promotor, será a primeira vez que os outros empresários vão ser ouvidos pelo juiz Maurício Brêda, substituto da 9ª Vara Criminal da Capital.
As investigações, baseada nos depoimentos de Marcos Aurélio , concluíram que a morte do universitário teria acontecido após uma suposta briga em uma festa, onde estavam Fábio Acioli e alguns dos empresários ouvidos pela Justiça. A suposta festa teria acontecido no barco de um dos empresários em uma ilha na Massagueira, na região de Marechal Deodoro, na Grande Maceió. Portal A Desgraça Com Informações Do Emergência190
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