Anônimo |
07:29 |
Vítima não não usava colete e teria esboçado reação a um suposto assalto. Caso ocorreu no Conjunto Ceará, onde Antônio Dutra tirava férias de um colega há 18 dias. O assassinato ocorreu dentro da escola, na frente de alunos
O vigilante particular de uma escola estadual foi assassinado com um tiro no tórax, ontem, no bairro Conjunto Ceará, em Fortaleza. Segundo a direção da instituição, Carlos Antônio Dutra Abreu, 46, teria esboçado reação à abordagem de um homem que entrou na escola de arma em punho. O crime ocorreu por volta das 6h40min, no momento em que alguns alunos chegavam ao prédio. Houve pânico e correria. O atirador fugiu e não foi localizado pela PM.
O caso ocorreu na Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Professor César Campelo, conhecida como UV5. Conforme o coordenador Paulo Nunes, o vigilante estava sentado na garagem da unidade, conversando com outros dois funcionários, quando aconteceu a abordagem. “Um homem armado chegou e disse: ‘ninguém se mexe’. O vigia fez menção de retirar a arma e foi baleado”, contou. Segundo o coordenador, Antônio Dutra não utilizava colete à prova de balas no momento do crime.
Após realizar o único disparo, o suspeito fugiu com a ajuda de comparsas, em um automóvel modelo Volkswagen Gol, de cor preta, que aguardava na esquina da escola. Testemunhas afirmaram que havia mais duas pessoas no carro. Instantes após a fuga, policiais foram ao local, mas não conseguiram prender os suspeitos.
Após o crime, as aulas na escola foram suspensas e devem ser retomadas na segunda-feira, 21. De acordo com o coordenador Paulo Nunes, fazia apenas 18 dias que o vigilante trabalhava na unidade. Antônio Dutra estava substituindo um colega em gozo de férias.
Para o diretor-adjunto da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Franco Pinheiro, as circunstâncias não apontam para uma execução. “Não houve uma discussão mínima. O acusado não anunciou o assalto nem nada. Pela dinâmica do crime, por ter havido somente um tiro, pressupõe-se que fosse uma tentativa de latrocínio, ainda que nada tenha sido levado”.
Pinheiro adiantou que a Polícia colheu o nome de alguns suspeitos de terem cometido o crime junto às testemunhas, mas nenhum foi identificado.
No ano passado, houve pelo menos três atentados contra vigilantes de escolas públicas da Capital, nos bairros Novo Mondubim, Granja Portugal e Antônio Bezerra. Duas vítimas morreram.
Segundo a Polícia Militar, na noite da última quinta-feira, 17, uma ação semelhante ocorreu no Bom Jardim. Um vigilante de escola pública teve a arma roubada por criminosos que fugiram em um carro de cor preta. A DHPP investiga se os casos têm ligação.
Antônio Dutra era funcionário da Servis Segurança. O POVO entrou em contato com a empresa para saber por que o segurança não usava colete à prova de balas no momento do crime. A assessoria de imprensa da Servis informou que Antônio Dutra tinha o equipamento, que foi encontrado no local do crime por uma equipe de supervisão da empresa. Porém, não há informações sobre o motivo pelo qual ele não o usava quando foi alvejado com o tiro no tórax.
Secretaria
A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informou ao O POVO que quatro guardas da Servis fazem vigilância armada 24 horas na unidade, cuja capacidade é de 300 alunos em regime de dois turnos. A assessoria da pasta disse que a diretoria da Escola solicitou reforço policial para o decorrer da próxima semana. A princípio, o esquema de agentes da empresa de segurança será mantido. A possibilidade de mais homens serem escalados será discutida também nos próximos dias.
A assessoria reforçou a tese de que Antônio Dutra recebeu um colete e uma arma no começo do turno. Também ponderou que a morte foi causada por um “fator externo” à rotina da escola.
Por fim, enalteceu a realização de projetos de estímulo à cultura de paz dentro da instituição. “Tudo o que a Seduc pode fazer, foi feito”, ponderou a assessoria da Secretaria.
ENTENDA A NOTÍCIA
A Polícia acredita que o atirador pretendia roubar a arma do segurança, que teria esboçado reação ao fato de o homem ter entrado na escola de arma em punho. Vítima trabalhava na escola há apenas 18 dias.Portal A Desgraça Via Texto O Povo Online/Participação em Fotos Tv Jangadeiro/DN
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