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EXCLUÍDOS;CONHEÇA A FAMÍLIA QUE COMO DO LIXÃO

Anônimo | 15:52 |

A legislação é severa em relação à doação dos alimentos vencidos. Mas, eles acabam indo parar nos lixões e retornando à mesa de pessoas necessitadas
Enquanto toneladas de alimentos são perdidas todos os dias no Planeta, graças a uma série de descasos por parte de todos os segmentos da sociedade, cerca de 870 milhões de pessoas ao redor do mundo passam fome, sem incluir as que não chegam a tanto, mas ainda enfrentam necessidades alimentícias. A legislação brasileira é rigorosa, segundo a maioria dos especialistas, no que diz respeito aos prazos de validade dos alimentos, o que ocasiona o seu descarte, notadamente, em lixões.
Famílias inteiras necessitadas procuram nesses locais o que comer e, o que foi descartado por restaurantes e supermercados, acaba retornando à mesa de alguém. A exemplo da maioria das cidades brasileiras, Juazeiro do Norte, no sul do Ceará (Região do Cariri), não resolveu ainda o problema da destinação final dos seus resíduos, mesmo com a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que exige o fim dos lixões a partir desse mês. A nova legislação determina a substituição dos lixões pelos aterros sanitários. E foi num deles que encontramos, entre os catadores, Jesuíte Barbosa da Silva, a dona Dita, de 55 anos, mãe de 14 filhos, retirando do lixo alimentos vencidos para o consumo de seus familiares. Sem escolha "Quem tem fome não tem escolha. Não tenho vergonha de dizer que pego muita coisa do que a gente come no almoço do lixo. Mas são mercadorias que ainda estão boas. Graças a Deus, nunca ninguém aqui adoeceu por causa disso", relata dona Dita, que mora com o esposo e o resto da família numa pequena casa de taipa e de chão batido, de apenas três cômodos. A dona de casa nos mostrou a sua cozinha. Nela existe um fogão desgastado, que é usado ocasionalmente, "quando aparece gás", uma velha geladeira e uma prateleira improvisada, onde encontramos, dentre outros alimentos recolhidos do lixo, caixas de manteiga, macarrão, ovos, margarina, iogurte e latas de sardinha. "Eles (os caminhões) despejam às carradas. Fica tudo junto, pois os alimentos são misturados com os remédios vencidos e até seringas utilizadas. Isso é um erro muito grande. Como é que jogam essa comida no lixo. Poderiam separar e nos doar antes de misturar tudo". Segundo dona Dita, houve uma época em que os funcionários da Prefeitura jogavam óleo diesel e creolina nos alimentos vencidos para ninguém pegar. O esposo de dona Dita, José William Amaro da Silva, 49 anos, trabalha como catador. Além da atividade que lhe rende, "quando o dia é proveitoso", de R$ 10,00 a R$ 20,00, a família recebe R$ 300,00 do Bolsa Família. "Esse dinheiro dá só para pagar a água e a energia, além de um cafezinho de manhã e uma refeição diária. O restante a gente tem que se virar com o que recolhe do lixo. Tem dia que despejam uma carne que chega plastificada. A disputa entre quem trabalha no lixão é grande. É o tipo do alimento que tem que ser consumido logo. Do contrário, a gente repassa para outra pessoa para evitar que se apodreça", revela seu William. Temor Retirar comida do lixo para comer, como não poderia deixar de ser, é visto como um ato humilhante pelos catadores. No lixão, a maioria dessas pessoas nega que exista tal prática ali. Um deles, porém, reservadamente, informou que o problema ocorre. "O pessoal tem medo de falar temendo que a fiscalização venha aqui e proíba a entradas dos caminhões, o que seria ruim para todos nós", conta o catador que pediu para não ser identificado. Foi ele quem nos forneceu o endereço de dona Dita. William confirma esse temor. "É verdade. São muitas pessoas que fazem isso. Se vocês forem procurar, muitas vão negar. Acham que é crime. Para mim, o errado é roubar. Se não temos condição de adquirir alimentos e eles estão aí em boas condições, não podemos pensar duas vezes", desabafa seu William, que diz "ter ouvido a história de que em breve o local será fechado. Se isso acontecer de uma hora para outra, não sei de onde retiraremos a comida que precisamos para sobreviver".Fonte;DN

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Plágio é crime,Veja;No campo penal: “Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003). Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003). § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003). Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)”.Fonte;Portal A Desgraça